História da Enfermagem no Brasil e no Mundo.
“... sobre o cuidado intensivo, o
intensivo é sem dúvida, a enfermagem”. Donna Diers.
O
estabelecimento do cuidado/tratamento intensivo deveu-se à reorganização
hospitalar no mundo pós-guerras. As lições praticadas e aprendidas nos campos
de batalha nos anos 30/40 durante a II Guerra Mundial demonstraram que o
cuidado terapêutico empregado nos soldados gravemente feridos levou ao aumento
de sobrevida dos grupos militares. A figura dominante no desenvolvimento da
profissionalização da enfermagem é Florence Nightingale, que impulsionou um
novo processo de trabalho para a enfermagem a partir de suas propostas de
reorganização dos hospitais militares, implementadas durante a Guerra da Criméia,
além disso, institucionalizou o ensino da enfermagem em 1860 em Londres.A mais
célebre dentre os precursores de enfermagem pré-profissional brasileira, Anna
Justina Ferreira Nery ofereceu-se para cuidar dos soldados feridos na Guerra do
Paraguai (1867-1870). Encontrava-se em batalha quando recebeu nomeação como
enfermeira, apesar de não ter tido qualificação formal para tal. Foi
homenageada pelo Imperador dom Pedro II com o título “Mãe dos Brasileiros”.No
Brasil a profissionalização teve início em 1890, com a fundação da Escola
Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras no Hospital de Alienados, atual
Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro (UNIRIO). Em uma publicação de 1972 foi citado que a primeira UTI no
país foi criada por Odair Pedroso em 1951, na Santa Casa de Misericórdia de São
Paulo, se concentrava o pessoal de enfermagem mais capacitado e havia plantão
médico 24 horas ininterruptas.
VIANA, Renata
Andréa Pietro. Enfermagem em Terapia Intensiva: Práticas Baseadas em
Evidências. São Paulo: Editora Atheneu, 2011. Pgs:31-44.
COL= ENF. SIMONE P. CAMARGO
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