1.
Quais
os benefícios oferecidos ao paciente.
O benefício maior é a aceleração da cura ou
a cura propriamente dita de uma condição que de outro modo estaria fadado à
cronificação, menor tempo de hospitalização, menor tempo de tratamento com
antibióticos, retorno à vida produtiva de forma acelerada, além de aliviar
sintomas como dor e limitação, ao passo que as lesões se resolvem em tempo mais
curto. Importante salientar a redução dos custos globais de tratamento.
2.
Existem
contra indicações para uso da oxigenoterapia hiperbárica?
Sim, existem algumas como a existência de
pneumotórax não tratado, dificuldade de compensação pressórica em casos de
problemas otorrinolaringológicos; uso concomitante de alguns medicamentos como
alguns quimioterápicos; gravidez e prematuridade.
3. Qual a contribuição que essa tecnologia traz
para a medicina?
A OHB trouxe uma importante contribuição no
tratamento de condições agudas e crônicas. Seja naquelas em que é a única
modalidade terapêutica disponível quanto naqueles onde outro como terapia
coadjuvante. Muitas vezes esta contribuição é a diferença entre a vida e a
morte do paciente. O amargar de viver uma condição crônica arrastada sem
solução, e a preservação ou recuperação da integridade de tecidos, membros,
órgãos e da própria vida.
4. Um pouco da história da oxigenotarapia
hiperbárica:
O
conceito de colocar pacientes em câmaras de recompressão e elevar a pressão ambiente,
com propósitos terapêuticos, ocorreu inicialmente de forma empírica sem bases
científicas. Henshaw, na Inglaterra, no ano de 1662 construiu uma câmara
vedada, na qual bombeava ar comprimido através de pistões trabalhados
manualmente, e dentro da qual colocava pacientes com problemas agudos e
crônicos. Baseava-se na intuição de observador, que pacientes com diversas
condições médicas melhoravam ao viajarem para o litoral, e tornavam a piorar
quando retornavam para locais mais elevados aonde a pressão atmosférica ara
menor.
O
uso científico moderno de câmaras hiperbáricas na medicina clínica, começou em
l955 com o trabalho de Churchill-Davidson, quem primeiro tentou utilizar
ambiente com alta concentração de oxigênio, para potencializar os efeitos da radioterapia
em pacientes com câncer. No mesmo ano, Ite Boerema, professor de cirurgia da
Universidade de Amsterdã na Holanda, propôs a utilização de oxigenoterapia
hiperbárica em cirurgia cardíaca, para prolongar a tolerância do paciente à
parada circulatória. Paralelamente diversos estudos foram desenvolvidos na área
de mergulho, principalmente com interesses militares, destacando-se nestes
trabalhos os estudos da Marinha Inglesa, Escocesa e Americana.
Cols: Dr Roque Angerami .
Cols: Dr Roque Angerami .
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