segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Oxigenioterapia Hiperbárica II




1.           Quais os benefícios oferecidos ao paciente.

O benefício maior é a aceleração da cura ou a cura propriamente dita de uma condição que de outro modo estaria fadado à cronificação, menor tempo de hospitalização, menor tempo de tratamento com antibióticos, retorno à vida produtiva de forma acelerada, além de aliviar sintomas como dor e limitação, ao passo que as lesões se resolvem em tempo mais curto. Importante salientar a redução dos custos globais de tratamento.



2.        Existem contra indicações para uso da oxigenoterapia hiperbárica?

Sim, existem algumas como a existência de pneumotórax não tratado, dificuldade de compensação pressórica em casos de problemas otorrinolaringológicos; uso concomitante de alguns medicamentos como alguns quimioterápicos; gravidez e prematuridade.

3.    Qual a contribuição que essa tecnologia traz para a medicina?

A OHB trouxe uma importante contribuição no tratamento de condições agudas e crônicas. Seja naquelas em que é a única modalidade terapêutica disponível quanto naqueles onde outro como terapia coadjuvante. Muitas vezes esta contribuição é a diferença entre a vida e a morte do paciente. O amargar de viver uma condição crônica arrastada sem solução, e a preservação ou recuperação da integridade de tecidos, membros, órgãos e da própria vida.

4.  Um pouco da história da oxigenotarapia hiperbárica:

O conceito de colocar pacientes em câmaras de recompressão e elevar a pressão ambiente, com propósitos terapêuticos, ocorreu inicialmente de forma empírica sem bases científicas. Henshaw, na Inglaterra, no ano de 1662 construiu uma câmara vedada, na qual bombeava ar comprimido através de pistões trabalhados manualmente, e dentro da qual colocava pacientes com problemas agudos e crônicos. Baseava-se na intuição de observador, que pacientes com diversas condições médicas melhoravam ao viajarem para o litoral, e tornavam a piorar quando retornavam para locais mais elevados aonde a pressão atmosférica ara menor.
O uso científico moderno de câmaras hiperbáricas na medicina clínica, começou em l955 com o trabalho de Churchill-Davidson, quem primeiro tentou utilizar ambiente com alta concentração de oxigênio, para potencializar os efeitos da radioterapia em pacientes com câncer. No mesmo ano, Ite Boerema, professor de cirurgia da Universidade de Amsterdã na Holanda, propôs a utilização de oxigenoterapia hiperbárica em cirurgia cardíaca, para prolongar a tolerância do paciente à parada circulatória. Paralelamente diversos estudos foram desenvolvidos na área de mergulho, principalmente com interesses militares, destacando-se nestes trabalhos os estudos da Marinha Inglesa, Escocesa e Americana.

Cols: Dr Roque Angerami .

Nenhum comentário:

Postar um comentário